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Pix por biometria: próximo passo para uma melhor experiência

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O Pix é rápido e prático, mas ainda carregava um ponto incômodo na experiência: a necessidade de sair da jornada de compra para concluir o pagamento.

Com o Pix por biometria, esse fluxo muda. Ao invés de copiar códigos, escanear QR Codes ou alternar entre aplicativos, o pagamento pode ser autorizado diretamente no ambiente onde a compra foi iniciada, com confirmação biométrica no próprio dispositivo do usuário.

Assim, o Pix deixa de se comportar como uma transferência manual e passa a funcionar como um método de pagamento integrado à experiência digital.

O que acontece na primeira vez de uso

Antes de usar o Pix por biometria, o usuário precisa fazer um cadastro inicial, que acontece apenas uma vez.

Esse processo inclui:

🔹vincular o dispositivo ao banco escolhido;

🔹autorizar o uso da biometria como forma de confirmação de pagamentos Pix;

🔹definir limites e regras de segurança, conforme o app do banco.

Esse consentimento inicial é essencial. Ele garante que pagamentos futuros possam ser autorizados de forma mais rápida, sem exigir novas validações longas ou redirecionamentos constantes.

Esse modelo conversa diretamente com a lógica de consentimento explícito, já conhecida no Open Finance: o usuário autoriza previamente como e quando aquela conta pode ser utilizada.

Como funciona o pagamento no dia a dia

Depois do cadastro inicial, o fluxo de pagamento se simplifica. Em uma compra online ou em um aplicativo, o processo tende a ser assim:

  1. o usuário escolhe Pix como forma de pagamento;
  2. o sistema da loja inicia a solicitação de pagamento;
  3. o dispositivo solicita a autenticação biométrica;
  4. o usuário confirma com digital ou reconhecimento facial;
  5. o pagamento é concluído no mesmo ambiente onde a compra foi iniciada.

Ou seja, não há necessidade de abrir o app do banco manualmente, copiar códigos ou escanear QR Codes. Não precisa passar por inúmeras telas e processos. O pagamento acontece como uma autorização, não como uma operação manual.

A evolução que o sistema de pagamento espera

O Pix por biometria reforça uma tendência clara: pagamentos cada vez mais integrados à jornada digital, sem trocas de contexto. Para que isso aconteça, é necessário que a autorização e a execução do pagamento ocorram no mesmo fluxo em que a compra foi iniciada.

Essa experiência é viabilizada pela lógica do Open Finance, que permite jornadas sem redirecionamento a partir de consentimentos explícitos do usuário. O Pix por biometria atua como a camada final dessa jornada, reduzindo atrito no momento do pagamento, enquanto o Open Finance sustenta a integração entre sistemas.

Na prática, isso significa fluxos mais contínuos para empresas, ERPs, PFMs e plataformas financeiras, com menos dependência de redirecionamentos e uma experiência mais previsível para o usuário final.

O resultado não é apenas um pagamento mais rápido, mas uma experiência mais consistente, em que o usuário não precisa entender como o sistema financeiro funciona para conseguir pagar. E é nesse tipo de jornada integrada que soluções como a Pluggy se tornam ainda mais relevantes: conectando dados, consentimentos e pagamentos de forma invisível para o usuário final, mas estruturada para quem constrói o produto.

Postado por

Victor Braga