O Pix é rápido e prático, mas ainda carregava um ponto incômodo na experiência: a necessidade de sair da jornada de compra para concluir o pagamento.
Com o Pix por biometria, esse fluxo muda. Ao invés de copiar códigos, escanear QR Codes ou alternar entre aplicativos, o pagamento pode ser autorizado diretamente no ambiente onde a compra foi iniciada, com confirmação biométrica no próprio dispositivo do usuário.
Assim, o Pix deixa de se comportar como uma transferência manual e passa a funcionar como um método de pagamento integrado à experiência digital.
Antes de usar o Pix por biometria, o usuário precisa fazer um cadastro inicial, que acontece apenas uma vez.
Esse processo inclui:
🔹vincular o dispositivo ao banco escolhido;
🔹autorizar o uso da biometria como forma de confirmação de pagamentos Pix;
🔹definir limites e regras de segurança, conforme o app do banco.
Esse consentimento inicial é essencial. Ele garante que pagamentos futuros possam ser autorizados de forma mais rápida, sem exigir novas validações longas ou redirecionamentos constantes.
Esse modelo conversa diretamente com a lógica de consentimento explícito, já conhecida no Open Finance: o usuário autoriza previamente como e quando aquela conta pode ser utilizada.
Depois do cadastro inicial, o fluxo de pagamento se simplifica. Em uma compra online ou em um aplicativo, o processo tende a ser assim:
Ou seja, não há necessidade de abrir o app do banco manualmente, copiar códigos ou escanear QR Codes. Não precisa passar por inúmeras telas e processos. O pagamento acontece como uma autorização, não como uma operação manual.
O Pix por biometria reforça uma tendência clara: pagamentos cada vez mais integrados à jornada digital, sem trocas de contexto. Para que isso aconteça, é necessário que a autorização e a execução do pagamento ocorram no mesmo fluxo em que a compra foi iniciada.
Essa experiência é viabilizada pela lógica do Open Finance, que permite jornadas sem redirecionamento a partir de consentimentos explícitos do usuário. O Pix por biometria atua como a camada final dessa jornada, reduzindo atrito no momento do pagamento, enquanto o Open Finance sustenta a integração entre sistemas.
Na prática, isso significa fluxos mais contínuos para empresas, ERPs, PFMs e plataformas financeiras, com menos dependência de redirecionamentos e uma experiência mais previsível para o usuário final.
O resultado não é apenas um pagamento mais rápido, mas uma experiência mais consistente, em que o usuário não precisa entender como o sistema financeiro funciona para conseguir pagar. E é nesse tipo de jornada integrada que soluções como a Pluggy se tornam ainda mais relevantes: conectando dados, consentimentos e pagamentos de forma invisível para o usuário final, mas estruturada para quem constrói o produto.
Postado por
Victor Braga